Bem-vindo ao módulo sobre as razões pelas quais a sua organização deve trabalhar para colmatar o GAP. Por outras palavras, vamos explorar aqui a forma como a sua organização pode beneficiar ao atrair mais mulheres.
Os parceiros do GAP acreditam firmemente que a promoção do acesso e da participação de mulheres e raparigas no desporto pode ter um impacto positivo substancial nas organizações desportivas.
Nesta secção, iremos:
Vários estudos - incluindo os realizados no âmbito do projeto "ALL IN: Rumo ao equilíbrio de género no desporto" do Conselho da Europa em 2019 demonstraram os impactos positivos de ter mais mulheres na sociedade e nas organizações desportivas em geral.
Os benefícios variam entre:
A igualdade de género está geralmente associada a organizações progressistas, sensíveis às mudanças sociais, o que pode melhorar a imagem da organização aos olhos do governo, dos membros, dos espectadores, dos meios de comunicação social, de potenciais patrocinadores e do público em geral. Este facto pode, por sua vez, ter um impacto significativo no ponto seguinte.
Uma vez que as mulheres representam mais de metade da população europeia, a sua inclusão proporciona a uma organização uma expansão do seu "mercado" através de um melhor alcance de todos os grupos e perfis de indivíduos, atraindo mais interesse público e investimento privado e, por sua vez, potencialmente, mais adesões. Por exemplo, mais treinadores do sexo sub-representado podem mudar a cultura e a dinâmica da organização e atrair mais membros.
O aumento do leque de talentos conduz a um leque mais rico de perspetivas, promovendo a inovação e a criatividade. De facto, a diversidade nas equipas e organizações reúne perspetivas variadas, produz uma análise mais multifacetada das questões em jogo e desencadeia um maior esforço de todos, o que conduz a melhores decisões e desempenho. Isto também pode aumentar a criatividade, a inovação e a compreensão dos membros, e promover a aprendizagem mútua e a motivação.
Refletir a diversidade da sua base de clientes aumenta a capacidade da sua organização para compreender e satisfazer as diferentes necessidades do mercado.
Num contexto em que as organizações desportivas se deparam frequentemente com dificuldades em recrutar treinadores, atrair voluntários, encontrar decisores, etc., investir nas mulheres pode resultar em mais recursos humanos.
Além disso, a demonstração de um compromisso com a diversidade torna a sua organização mais atrativa para os melhores talentos, reduzindo a rotatividade e os custos de recrutamento. Por último, mas não menos importante, os locais de trabalho inclusivos aumentam a moral e o empenho, resultando numa força de trabalho mais produtiva e satisfeita.
A Teoria da Mudança GAP é uma abordagem estratégica que enfatiza a diversidade de género, a defesa e o desempenho como pilares do sucesso organizacional.
Ao promoverem um ambiente inclusivo, as organizações desportivas podem obter uma série de benefícios, incluindo uma maior criatividade, uma melhor resolução de problemas e uma maior reserva de talentos. Vamos aprofundar cada elemento da Teoria GAP e descobrir o impacto positivo que pode ter na sua organização.
Para implementar com êxito uma estratégia destinada a atrair mais mulheres para a sua organização desportiva, é fundamental contar com a participação das partes interessadas.
Nesta secção, forneceremos informações e conselhos valiosos sobre como comunicar eficazmente os benefícios da diversidade de género e obter o apoio necessário para uma mudança positiva. Naturalmente, terá de os adaptar e adequar ao seu contexto e ao centro de interesse das partes interessadas.
E talvez a resposta mais poderosa à questão de saber por que razão devemos abordar o GAP venha das próprias raparigas. A HerSport é uma organização sediada na Irlanda e criou um vídeo que diz tudo: #DoItForHer. Acreditamos que esta é, por si só, uma razão suficientemente sólida. Aprecia o vídeo!
"Financiado pela União Europeia. Os pontos de vista e as opiniões expressas são as do(s) autor(es) e não refletem necessariamente a posição da União Europeia ou da Agência de Execução Europeia da Educação e da Cultura (EACEA). Nem a União Europeia nem a EACEA podem ser tidos como responsáveis por essas opiniões."